A história do Bronzeado: Como se tornou um padrão de beleza

/ agosto 17, 2019

Na altura do Verão, é comum algumas pessoas, começarem a preocupar-se com o bronzeado.
Confesso, não sinto muita necessidade de ir à praia e já não me preocupo muito em ficar bronzeada, pois a minha pele não tolera bem o sol e por muito cuidado que tenha, o mais provável é ficar vermelha, então prefiro ficar com um bronzeado lunar xD

Mas como é que surgiu esta história de padrões culturais, quem foi o gajo ou a gaja que decidiu que uma pele bronzeada é que é bonita?

Vamos por partes...

Nos dias de hoje como é que a sociedade vê a pele bronzeada?
Aparentemente é sinónimo de uma pele "saudável", sinal de beleza e "saúde". Isto apesar dos alertas dos dermatologistas. Gradualmente de ano para ano, crescem os casos de cancro de pele.
Um belo bronzeado significa que a pessoa não passa a vida "fechada" em casa ou no trabalho, anda ao ar livre, é acima de tudo um "status quo" de quem vai à praia e passeia nas férias.

Contudo estes padrões nem sempre são lineares e dependem muito da época e do contexto cultural.

Nem sempre foi assim...

Na Idade Média, era considerado beleza ter uma pele pálida e frágil. Para alcançar esses padrões, tinham o auxílio por exemplo, de uma mistura de farinha de trigo, mel e óleo... Chegavam ao extremo de usar sanguessugas para drenar o sangue da cara e ficar com o dito aspecto frágil.

O uso de pó de arroz e farinha de trigo alargou-se a todos as classes sociais, para disfarçarem cicatrizes na pele provocadas por várias doenças virais na época, como por exemplo, a varíola.

Durante centenas de anos, a pele bronzeada era considerada feia e repugnante, principalmente para as mulheres.
Era associada aos trabalhos de campo. Por isso nessa época, quanto mais clara, era a pele da pessoa, maior a sua riqueza.
Uma pele pálida era sinónimo do privilégio de não ter de trabalhar nem se expor ao sol, tinham empregados para fazer os trabalhos pesados.
As mulheres da alta sociedade usavam itens obrigatórios como: Mangas compridas, luvas, acessórios e sombrinhas para se protegerem da luz solar. Já repararam que nos filmes de época, elas usam quase sempre isso?

A culpa é toda da Coco Chanel...

O bronzeado ganhou importância no início dos anos 20, quando a Coco Chanel "apanhou sol acidentalmente" a bordo num iate durante uma viagem à Riviera Francesa. Quando ela regressou com a pele um pouco bronzeada, todas as mulheres queriam ter um tom de pele como o dela.




Com passar do tempo, apareceram os protectores solares. O bikini ficou popular nos anos 50 e os mais ricos passaram a ter piscinas junto às suas casas de luxo.

Após a revolução industrial, a maioria dos trabalhadores passou a trabalhar dentro de edifícios.

Por isso, o bronzeado até aos dias de hoje é considerado um padrão de beleza, pois significa que a pessoa tem tempo e dinheiro para o lazer.

Fontes: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/historia-cultural-da-pele-bronzeada/38140
https://anossavida.pt/artigos/5-factos-sobre-coco-chanel-que-provavelmente-desconhece


Na altura do Verão, é comum algumas pessoas, começarem a preocupar-se com o bronzeado.
Confesso, não sinto muita necessidade de ir à praia e já não me preocupo muito em ficar bronzeada, pois a minha pele não tolera bem o sol e por muito cuidado que tenha, o mais provável é ficar vermelha, então prefiro ficar com um bronzeado lunar xD

Mas como é que surgiu esta história de padrões culturais, quem foi o gajo ou a gaja que decidiu que uma pele bronzeada é que é bonita?

Vamos por partes...

Nos dias de hoje como é que a sociedade vê a pele bronzeada?
Aparentemente é sinónimo de uma pele "saudável", sinal de beleza e "saúde". Isto apesar dos alertas dos dermatologistas. Gradualmente de ano para ano, crescem os casos de cancro de pele.
Um belo bronzeado significa que a pessoa não passa a vida "fechada" em casa ou no trabalho, anda ao ar livre, é acima de tudo um "status quo" de quem vai à praia e passeia nas férias.

Contudo estes padrões nem sempre são lineares e dependem muito da época e do contexto cultural.

Nem sempre foi assim...

Na Idade Média, era considerado beleza ter uma pele pálida e frágil. Para alcançar esses padrões, tinham o auxílio por exemplo, de uma mistura de farinha de trigo, mel e óleo... Chegavam ao extremo de usar sanguessugas para drenar o sangue da cara e ficar com o dito aspecto frágil.

O uso de pó de arroz e farinha de trigo alargou-se a todos as classes sociais, para disfarçarem cicatrizes na pele provocadas por várias doenças virais na época, como por exemplo, a varíola.

Durante centenas de anos, a pele bronzeada era considerada feia e repugnante, principalmente para as mulheres.
Era associada aos trabalhos de campo. Por isso nessa época, quanto mais clara, era a pele da pessoa, maior a sua riqueza.
Uma pele pálida era sinónimo do privilégio de não ter de trabalhar nem se expor ao sol, tinham empregados para fazer os trabalhos pesados.
As mulheres da alta sociedade usavam itens obrigatórios como: Mangas compridas, luvas, acessórios e sombrinhas para se protegerem da luz solar. Já repararam que nos filmes de época, elas usam quase sempre isso?

A culpa é toda da Coco Chanel...

O bronzeado ganhou importância no início dos anos 20, quando a Coco Chanel "apanhou sol acidentalmente" a bordo num iate durante uma viagem à Riviera Francesa. Quando ela regressou com a pele um pouco bronzeada, todas as mulheres queriam ter um tom de pele como o dela.




Com passar do tempo, apareceram os protectores solares. O bikini ficou popular nos anos 50 e os mais ricos passaram a ter piscinas junto às suas casas de luxo.

Após a revolução industrial, a maioria dos trabalhadores passou a trabalhar dentro de edifícios.

Por isso, o bronzeado até aos dias de hoje é considerado um padrão de beleza, pois significa que a pessoa tem tempo e dinheiro para o lazer.

Fontes: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/historia-cultural-da-pele-bronzeada/38140
https://anossavida.pt/artigos/5-factos-sobre-coco-chanel-que-provavelmente-desconhece

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O tempo passa depressa e vale ouro. Quando não conseguimos equilibrar a vida pessoal e profissional, muitas vezes isso afecta a auto-estima, a forma como a pessoa se sente e por vez há quem sinta que só vive para o trabalho. 

Gerir o tempo, o nosso tempo, não é fácil, actualmente estar ocupado é visto como um “status social”. Tenho notado ao crescer, que quanto mais crescidos somos, cada vez menos estamos juntos ou combinamos com o(a)s amigo(a)s. Acho que é um problema geral que todos se queixam, embora não seja propositado. A verdade é que a vida e circunstâncias mudam, alguém muda de casa, de escola ou de trabalho, casa, tem filhos e por aí fora. 

Contudo, é tudo uma questão de prioridades, quem realmente quer e tem vontade manda mensagem ou liga ao outro e tenta arranjar uma maneira. Ninguém é ocupado 24 horas por dia. Eis algumas dicas que te podem ajudar a gerir o tempo:

   1 - Prepara-te para o dia de amanhã na véspera

Costumas levar comida de casa e almoças no trabalho? Prepara a marmita para levares. Eu para poupar neurónios e não gastar tempo a pensar se vou precisar de garfo e faca ou colher, levo sempre esses talheres juntamente com uma colher de sobremesa. Assim nunca há crise. Depois adianto o máximo possível: por exemplo, se me aborrecer a descascar fruta na hora, preparo-a logo, assim como uma salada. À noite por vezes faço logo 2 doses, uma para comer ao jantar e outra para o almoço do dia seguinte. Coloco nos tupperwares e guardo no frigorifico.

Não sei se resulta contigo, mas gosto de apontar quando preciso de levar mais alguma coisa, assim não me esqueço.

Também costumo decidir e tirar do roupeiro a roupa que quero vestir no dia seguinte (é sempre bom confirmar se está lá, por vezes andas a pensar vestir uma roupa e afinal de contas ainda está suja ou no monte de roupa para passar). Escolher a roupa logo de véspera, não é regra. É mais uma segurança para o drama: “O que é que visto?” Por vezes mudo de ideias e gosto de improvisar de manhã. Teres o teu próprio estilo já definido também é uma ajuda na hora de escolher o que vestir. Já reparaste que as pessoas influentes tipo o Mark Zuckerberg, parecem usar quase sempre a mesma roupa? Eles usam roupas parecidas para evitarem gastar tempo a pensar nisso...

2 - Define um horário para te despachares

Estabelece um período de tempo para te vestires, tomar pequeno-almoço, etc…
Assim torna-se mais fácil de começares uma rotina e de a cumprires. Além de teres mais noção do tempo que precisar para acordar e conseguir chegar a horas.

3 - Escolhe um local para guardares os teus objectos pessoais e coloca-los sempre no mesmo sítio

Por exemplo, depois de ter o cabelo seco, uma das primeiras coisas que faço é colocar o implante no ouvido. Por norma está dentro de um desumidificador ou de uma caixinha específica. A mesma coisa acontece com o aparelho auditivo.

A última coisa que precisamos de manhã, é perder tempo à procura de alguma coisa, especialmente algo que é-nos essencial à qualidade de vida. O mesmo se aplica a objectos como óculos, guardá-los numa caixinha ou na mesinha de cabeceira é um bom lugar.

4 – Se possível tira 5 minutos da tua manhã para arrumar alguma coisa

Como tenho um horário sempre fixo de trabalho e só estou em casa ao final da tarde, quando não me atraso tento sempre fazer no mínimo 2 pequenas tarefas: faço logo a cama e depois de tomar o pequeno-almoço, arrumo o que sujei. Tem dias em que consigo fazer mais e aproveito, como dar um jeito rápido ao quarto. Muitos de vocês podem pensar que é perda de tempo e que não conseguem fazer isso de manhã. Eu também pensava assim, mas a verdade é que se isso for feito no início do dia, chegar a casa e ter a cama feita dá um impacto completamente diferente de ver as coisas desarrumadas. Obviamente que conseguir fazer isto depende muito da pessoa, se vive sozinho ou com família, etc… O ideal é tentar arrumar todos os dias um bocado, seja em que altura do dia for e num dia de semana fazer uma limpeza mais geral, por exemplo. Quem vive na cidade, acho que deve ter a vida um pouco mais facilitada, provavelmente só deve precisar de aspirar uma ou duas vezes por semana. As casas não ficam tão sujas como quando se vive no campo, em que a casa está mais exposta ao vento e pó, tem de ser aspirada quase todos os dias.

5 - No trabalho, faz o melhor que puderes e não leves as preocupações para casa

Acho que o trabalho, anda de mão dada com a vida pessoal, pois parece que quando uma coisa não corre bem, acaba por afectar a outra. Há trabalhos com mais gasto físicos e outros psicológico. O meu é o segundo, trabalho em design gráfico, as pessoas pensam que é estar no computador a “brincar”. Mas não, é tudo a fugir. 90% dos prazos dos trabalhos são para ontem, hoje e amanhã. Envolve uma ginástica grande gerir os trabalhos que recebo e se não manter a calma, é muito fácil ficar maluca. Também é um trabalho que requer tomar muitas decisões a nível de cores, tipos de letra, imagens, composição gráfica. Fazer uma coisa bonita, mas não perder muito tempo com isso. Passar para o papel o que o cliente imaginou. Apresentar uma proposta quando a pessoa não sabe o que quer. Envolve também muita comunicação, se não falares com um colega de outro departamento, podes correr o risco de o trabalho não ficar bem feito.  Numa área como esta, os trabalhos rápidos são tratados de manhã e os maiores e que requerem mais atenção ao detalhe durante a tarde. Isso num dia “calmo”, por norma guiamo-nos pelo que é urgente.

Temos aquele intervalo de tempo a trabalhar, é manter a calma, respirar fundo, fazer o que conseguirmos. Já passamos lá a vida, por isso quando saímos é preferível não pensar mais no que temos de fazer ou no que não conseguimos. E como é que eu faço isso? Perguntas tu. Olha, começa por pensar que perderes tempo a preocupar-te não vai resolver nada e queres mesmo desperdiçar energias a fazer isso em vez de tentares descansar ou fazer alguma coisa que gostas? Segundo, ninguém consegue fazer tudo num dia. Terceiro, vai aprendendo e tenta organizar-te da forma que achas mais produtiva.

6 - Planeia as tuas viagens e saídas

O tempo é escasso, usa-o de forma inteligente, evitando deslocações desnecessárias.
Imagina que numa tarde, vais aos CTT ou ao supermercado, pensa no que há lá perto e que podes fazer logo nessa viagem, evitando ter de ir lá a propósito. 

Combina consultas e actividades sempre no mesmo dia de semana, é uma estratégia para te lembrares de que precisas de fazer isso e também acabas por reservar algumas horas para isso. Exemplo: Consulta de Reiki às segundas e ir ao supermercado só aos domingos.

7 – Gasta tempo e energia no que te interessa

Não digas sim a todos os convites, ou vás a X concerto só porque o(a) amigo(a) A ou B, quis e te pediu para lhe fazeres companhia. Essa pessoa merece realmente a tua atenção? Costuma fazer alguma coisa por ti? Preocupa-se? Apoia-te? Queres ir realmente ao concerto? Gostas da banda? Tens interesse ou curiosidade em ouvi-la? Pensa nisso, queres mesmo ir ou há outra coisa que desejes mesmo fazer e achas que o tempo seria mais produtivo e útil se te dedicares a isso? 

Pode parecer parvo pensar nisso, mas se tens pouco tempo para ti, mais vale ser aproveitar na qualidade e não na quantidade.

8 – Usa e abusa da agenda

Hoje em dia vivemos num ritmo acelerado, com muita informação. Já te aconteceu veres uma informação interessante numa rede social e depois já não te lembrares onde a viste? Somos demasiado bombardeados e isso afecta a nossa memória. Por isso, ter uma agenda física ou digital é bom para apontar as coisas, sem teres a preocupação de gravar no cérebro. Pessoalmente, prefiro escrever à mão do que apontar no telemóvel. Hoje em dia, há agendas muito giras e podem também servir de motivação através do seu design e frases. Como trabalho em design gosto de criar a minha própria agenda personalizada, com fotos ou frases inspiradoras.

Estas são algumas dicas que acho que são essenciais para gerir o tempo no nosso dia-a-dia. Claro que nem sempre o consigo fazer, mas quando é possível, sabe bem ter a vida organizada.

E tu? Gostaste das dicas? Tens alguma sugestão?



Tens uma saída combinada, mas sinceramente só te apetece ficar em casa, sentado(a) no sofá, no quentinho e ver um filme. Não desmarcas, porque já te comprometeste com o teu amigo(a). Olhas para o espelho e não sabes bem por onde começar ou que raio hás-de vestir.

A verdade é que te sentes meio inchado(a) e em baixo de forma. Parece difícil de te vires a sentir bem contigo próprio(a) nas próximas horas. Mas tens de tentar, vais ver quando te começares a arranjar e te mimares talvez te vejas com outros olhos.
Ora, vamos lá….

1 - Despacha-te com algum tempo de antecedência

Assim podes fazer tudo com calma e se estiveres indeciso(a) com alguma coisa, tens tempo para pensar, experimentar e decidir. É também uma forma de te sentires no controlo e contornares o stress ou o facto de te sentires mais desanimado(a).

2- Começa pelo que é urgente e que te incomoda mais

Precisas de tomar banho? Fazer a depilação? A barba está feia e a precisar de ser aparada? Cabelo? Sobrancelhas rebeldes e a precisar de uma pinça? Vai logo directo(a) para essa tarefa…
Bem… Já está um pouco melhor, sentes-te mais apresentável.

3- O que é que eu visto?
Agora vamos à roupa… Já sabes o que vestir? Look casual ou algo mais chique? Pensa no sítio para onde vais e o que achas mais adequado para a ocasião.

Se pretendes um visual mais elegante, lê estes links que seleccionei:



Espero que estes recursos sejam bons guias e um complemento para a tua auto-estima. Seleccionei informação um pouco mais alargada para tipo de corpos e pessoas diferentes.

O objectivo é servirem como inspiração para adaptares ao teu estilo. Caso aches alguns looks demasiado “normais” e um bocado “pãozinho sem sal”, podes dar um toque mais original e excêntrico com acessórios que gostes (mala, lenço, colar, etc) ou mesmo com uma peça de roupa que se destaque (com padrão ou imagem).

Procuras um estilo alternativo e irreverente? Vê o site do Get Chic da Jennifer Guerreiro
Experimenta o que te apetecer, até te sentires confortável. Hum… Ainda com dúvidas? Deixa essa última que tens vestida e passa para a maquilhagem/perfume ou cabelo.

4- Usa roupas que gostes, mas que também te façam sentir bem

Num dia de saída, acho que o principal é nos sentirmos bem e confortáveis. De nada serve levar uma camisa justíssima ou uns saltos altíssimos se não te sentes bem ou não consegues andar bem com isso. Isso irá transparecer em ti e na tua confiança. Se porventura, quiseres mudar o teu estilo, começar a usar salto alto, mas está nervosa e não queres passar vergonhas, começa aos poucos… Usa tacões pequenos ou sandálias de cunha e depois vais fazendo a transição. Aproveita os tempos livres em casa para treinares.
Caso já sejas uma expert a usar saltos, escolhe os mais giros e força!

5- Tens espelho de corpo inteiro? Tira partido dele

Admito… sou fã de espelhos de corpo inteiro e não saio de casa sem um vislumbre completo. (Mas só em casa ahah, nas lojas não sei porquê acho que os espelhos diferentes e não me sinto assim tão favorecida com o vejo no reflexo).
A grande vantagem de ter um espelho de corpo inteiro é que podes ver tudo o que estás a usar e combinares melhor. Indeciso(a) com os sapatos? Escolhe 2 e calça um em cada pé. Olha para ti de frente e de perfil várias vezes. Assim torna-se mais fácil de decidir quais gostas mais.
Depois da maquilhagem e de dares um retoque no cabelo com os produtos, sentes-te um pouco(a) mais seguro(a). Estás melhor do que imaginavas. Olhas ao espelho e pensas que se fosses outra pessoa, até te atiravas a ti. Decides que não tens mais paciência para trocar de roupa, além disso já estás quentinho(a) e confortável com essa que tens vestido(a). Por sinal até é bem gira.

Calças os sapatos que achas que melhor combinam com a roupa. Estás pronto(a) para arrasar!

6 – Mais do que a roupa, boa postura e um sorriso fazem magia!

Andar direito e de cabeça erguida, olhar as pessoas nos olhos de vez em quanto, ter a roupa bem arrumada e assente no corpo. São gestos que fazem a diferença. Uma coisa que detesto profundamente, no dia-a-dia é quando alguém se baixa e fica com o rego do rabo à mostra. Já repararam que quando vem o canalizador ou o electricista acontece quase sempre isso? Usar uma t-shirt por baixo entalada nas calças, um cinto ou uma blusa mais comprida evitam esse problema.  Ou usar calças de cintura subida. Aí junta-se o útil ao agradável, porque disfarça uma das zonas fatais (zonas do corpo que quando te descuidas com alimentação são mais afectadas). Se o teu caso for como o meu, é a barriga.
Acima de tudo disfruta das saídas, tenta divertir-te, distrair a cabeça… Se te sentires com vontade para isso, sorri para as pessoas que estão contigo e mete um pouco de conversa.


7- Descobre o que te favorece e cria âncoras (estratégias/hábitos) para te sentires melhor contigo próprio(a).

As minha âncoras são estas:
Cabelo encaracolado solto+look confortável/chique (conforme a ocasião)+ maquilhagem simples+perfume+desodorizante+botas salto alto/sapatos confortáveis.  E pronto, tá a magia feita!

Por acaso gosto de maquilhagem, mas sou uma grande naba a maquilhar-me. Não tenho muito jeito nem paciência para colocar vários produtos na cara. Adoro ver outras raparigas com batom cor vinho tinto ou vermelho, mas quando uso em mim não gosto. Basicamente sinto-me uma vampira com os lábios inchados e acho que não me favorece. Talvez em mim o rosa favoreça mais.

A minha estratégia no que toca a maquilhagem é usar algo muito simples e básico que me dê um pouco de “brilho” à minha pessoa (rímel, lápis e gloss rosa com brilho/labello rosa). Uso às vezes no trabalho e quando saio, mas não faço disso um ritual diário.  

Acho que parte da nossa auto-estima e auto-aceitação, envolve também nos sentirmos confortáveis na nossa pele. Sem máscaras nem maquilhagem. 

Eu costumava ver um programa de mudanças de visual chamado “Love, Lust or Run”. As participantes à primeira vista eram pessoas confiantes e com um look excêntrico. Mas muitas vezes o que vestiam não refletiam a pessoa que eram. Havia uma etapa da transformação de visual em que tinham de se despir, tirar a maquilhagem e vestir um robe. Quando a Stacy London, a apresentadora, se aproximava das concorrentes, a reacção delas era unânime: Todas se sentiam feias sem maquilhagem. Eu achava isso um bocado triste. E decidi que não queria ser como essas mulheres que só se sentiam bem com maquilhagem. Não é algo fácil, encontrar esse equilíbrio de nos sentirmos bem connosco próprios. 

Pode parecer mentira, mas deu-me mais trabalho conquistar-me a mim própria e gostar de ser quem sou do que de algum rapaz que eu tenha conhecido. Dá trabalho gostarmos de nós, mas quando o conseguimos é gratificante. E naqueles dias em que me atraso e não tenho tempo para me maquilhar, é tão bom pensar: “Que se lixe! Eu sou bonita, não preciso de maquilhagem para nada”!

E vocês? Reviram-se no artigo? Têm alguma sugestão ou dificuldade no que toca a preparação para saídas?



Sempre me considerei uma pessoa mais reservada e tímida quando conheço outras pessoas numa fase inicial. Ao longo dos anos fui-me dando conta de algumas estratégias que eu e outras pessoas usam para socializar mais e “sair” da casca. Aqui vão elas:

  1-Observa a multidão antes de começares a socializar

Acho que é algo que não perdemos nada em fazer, principalmente se estamos num evento em que não conhecemos alguém. Primeiro dá uma saudação ao pessoal e depois vês como se comportam, analisa a linguagem corporal, quem está com quem, se é alguém sociável ou mais reservado, etc…

   2- Organiza um jantar ou convívio

Ser o anfitrião é um bom pretexto para receber atenção e falar com as pessoas, além de te dar mais confiança. Requer um pouco de responsabilidade, pois tens de organizar tudo e tomar decisões como decidir o local, horas e detalhes como a comida. Algo em tua casa é sempre mais íntimo, mas mais trabalhoso. Se for fora, como num restaurante tens a vantagem de não teres de te preocupar em preparar a comida ou com a arrumação. Nervoso(a)? Pede ajuda a alguém em que confies. Um familiar, amigo(a) ou companheiro(a). Explica o que gostavas de fazer e o que pretendes ao convidar essas pessoas, se estiveres indeciso(a) pede opinião. Não te esqueças de dar a atenção merecida aos teus convidados. Tira um bocadinho para falar com cada um e ninguém se sentir ignorado.

   3- Vais a uma festa ou jantar? Oferece-te para tirar fotos

Hoje em dia temos a vantagem de vivermos num mundo com muita tecnologia. Seja com um telemóvel ou uma máquina XPTO, se estiveres num local e o ambiente for bom, pergunta se querem tirar fotos. Tira-as, aparece nelas também, isso apesar de ser um gesto simples, pode gerar conversas. Mais tarde, combina com o pessoal e envia as fotos. Podes sempre reuni-los e pedir o contacto de todos, conforme o meio que pretendes enviar (Messenger, WhatsApp, E-mail, etc…)

   4- Quebra o gelo com uma piada

Sendo uma pessoa um bocado calada no início de amizades e afins, aprendi a tirar partido do humor para me encaixar e fazer as pessoas rir. Foi algo que surgiu naturalmente e não consigo evitar. Mandar uma piadinha só é aconselhável se te sentir à vontade para isso e sentires que as pessoas à tua volta estão receptivas a isso, se não for a tua onda, opta por outra estratégia. Eis alguns exemplos que podes usar:
Chega um amigo teu de táxi. Podes perguntar: “Então, hoje vens de limusina?”
Chegas atrasado(a) a um almoço? “Bom dia, desculpem o atraso. Ainda chego a tempo ou já comeram a comida toda?”
Tens um momento embaraçoso e quase que cais? “É pá, hoje já não posso beber mais!”

Para quem gosta de piadas secas e gostava de enriquecer a sua cultura humorística, aconselho o canal de youtube: Não queres nada. (Há batalhas com piadas negras e para todos os gostos, os vídeos estão legendados e tudo).

   5- Silêncio embaraçoso? Tira partido das redes sociais para assuntos de conversa
Presta atenção ao que o pessoal publica nos seus perfis. Podem dar bons temas de conversa. Podes até fazer uma lista mental de perguntas, temas que gostavas de falar com essa pessoa. Por exemplo vês que um conhecido viajou até à Alemanha. Quando houver algum momento de silêncio e não souberes do que falar, lembraste-te disso, comentas que viste a foto e perguntas à pessoa sobre a tal viagem.

   6- Dá respostas diferentes e fora do óbvio

   A maioria das conversas são assim:
- Olá tudo bem?
- Sim e contigo?
- Também…

E pronto… Morreu a conversa…

Não precisas de contar a tua vida toda, mas se deres uma resposta diferente e interessante, vais ver que a conversa fluí de outra forma. Isto se a outra pessoa não for daquelas que “corta” a conversa com monossílabos…

Exemplo:
- Olá tudo bem?
- Mais ou menos, ontem tive um pequeno acidente.
- A sério o que aconteceu?
- O carro estava mal travado e começou a andar…
- Txiii… e teve danos?
- Bateu numa árvore, partiu o parachoque. Felizmente ninguém ficou ferido.
- É pá, que cena. Já me aconteceu o mesmo, mas consegui entrar no carro e travá-lo.

Uma conversa bem diferente, não?

   7- Não és de grandes conversas? Podes falar pouco, mas bem

Se não gostas de gastar muito latim, diz o que pensas em poucas frases.
Ou se estiveres muito calado e veres que não interagem muito contigo, escolhe uma pessoa que esteja ao pé de ti e pergunta algo a ela (por exemplo: se está tudo bem com os estudos ou se a comida está boa). Uma simples pergunta pode fazer a outra pessoa sentir-se melhor e que lhe é dada alguma atenção.

Estas são algumas estratégias que têm resultado comigo, atenção todos somos diferentes e muito do que fazemos depende da nossa personalidade e contexto em que estamos. Não desates a dizer piadas negras numa festa em que não conheças minimamente as pessoas (a não ser que sejas alguém confiante, com um humor negro e te estejas a lixar para a opinião dos outros)

   8- Aposta num cartão de visita

Um cartão de visita é algo que vale a pena investir, principalmente se tiveres uma veia empreendedora ou se costumas marcar presença em eventos em que podes conhecer eventuais clientes. É uma forma de começar uma conversa com alguém ou um óptimo pretexto para simplesmente te apresentares à pessoa:

- Olá, chamo-me (o teu nome). Sou (a tua profissão). Aqui tem o meu cartão, se precisar de alguma coisa, entre em contacto comigo.


E vocês? O que acharam do artigo? Que tipo de estratégias usam para ultrapassar a timidez?



O tema do blog é a auto-estima e amor próprio, antes de colocar artigos mais específicos com dicas e afins, acho que é melhor reflectirmos sobre o que é isso?

Afinal o que é a auto-estima?

Sempre fui uma pessoa alegre, cheia de vida e persistente… Mas muitas vezes questionei-me sobre o que é a auto-estima.

Dizem que é sentirmo-nos bonito(a)s. Mas afinal o que define a beleza?

Quando eu era pequena, gostava muito de correr e brincar, os meus companheiros de brincadeiras eram os meus primos e vizinhos, a maioria rapazes. Nas festas e eventos corriam feitos doidos, uns atrás dos outros e eu fazia o mesmo. Infelizmente, era quase sempre travada por alguma mulher da idade da minha avó que me dizia: “As meninas bonitas não correm atrás dos moços”. E eu pensava para mim: “Não quero ser uma menina bonita, só quero brincar? Qual é o mal?”.
E consoante o meu estado de espírito, reagia de uma destas duas formas:
Ou ficava sentada ao lado da senhora, a admirar a felicidade dos rapazes e a questionar-me se ser uma menina bonita era ficar ali sentadinha e usar vestidinhos, então ser bonita era uma seca. Porque é que só me travavam a mim e não a eles? Mais parecia que eu tinha cometido algum crime.
Ou então, mandava a senhora ir apanhar favas (mentalmente, claro) e continuava a correr atrás deles ainda mais depressa e entusiasmada por quebrar as regras. Porque é que deve vez enquanto não podemos ser malucas, brutas e politicamente incorrectas? É saudável!

Esta definição de menina bonita sempre me confundiu. Até porque o que é belo para uns, não o é para outros. Podes ter uma multidão a gritar que és giro(a) e a mandar piropos para ti, mas se não acreditas nisso, de nada vale.

Isto pode soar um pouco cliché, mas acho a beleza física sobrevalorizada e as relações amorosas também. Crescemos na fantasia de encontrarmos alguém perfeito que nos satisfaça todas as necessidades, que nos faça sentir menos sós e que nos ajude a gostarmos mais de nós próprios. Grande Ilusão… Um dia, vi um quadro onde dizia em espanhol:” O primeiro amor de uma mulher deveria ser o amor-próprio”. Não só das mulheres, mas também dos homens!



Já imaginaram como seria se em pequenos nos elogiassem mais pela personalidade, feitos, esforço e nos incentivassem a procurar o amor-próprio e não o dos outros? Como seria o dia em que descobririas que não és fraco(a), incompetente como tantas vezes te criticas? O dia em que olhaste ao espelho e pela primeira vez gostaste do teu reflexo? O dia em que decidiste mudar e tornares-te a pessoa que realmente queres ser? Feliz e valorizado(a).

Mas afinal o que é a auto-estima? Se temos o mesmo corpo todos os dias (ainda que com oscilações de peso e/ou idade/tempo), porque é que num dia achamos que estamos todos giros e prontos para arrasar o mundo e no outro sentimo-nos feios, desanimados e sem vontade de olhar para o espelho? Para mim, seres bonito(a), não implica propriamente seres loira de olhos azuis e mamas arredondadas. Ou moreno de olhos verdes e abdominais trabalhados.
Acredito que as relações são mais do que namorar, casar e ter filhos. Para que serve teres um namorado(a) giro(a) como o caraças se ele(a) não te faz rir, não tem conversas interessantes, não te inspira, não te respeita, não te incluí nos projectos futuros e/ou te faz sair da zona do conforto para evoluíres enquanto pessoa? Beleza física é um regalo para os olhos e pode ser muito lisonjeador falar ou ter intimidade com alguém extremamente atraente. Uma coisa é aproveitar a vida e divertirmo-nos, outra é contentarmo-nos com pouco. Mas e quando te cansares da beleza dele(a) ou ele(a) envelhecerem e deixares de sentir-te atraído(a) por ele(a)? O que resta? O coração, o tipo de personalidade, passatempos em comum… Se não gostares dessa pessoa pelo que ela é ou ela não retribuir os sentimentos, a relação morre. E não há cambalhota que cure isso!

Beleza é sentires que és bonito(a) e tens um coração a condizer. É veres o mundo com um olhar positivo e apaixonado. É arranjaste-te bem, para ti, porque te apeteceu. É trocares um olhar intenso com alguém desconhecido na rua e essa pessoa retribuí-lo. Auto-estima é amares-te a ti próprio(a), apesar de cada cicatriz, defeito, mágoa e dor. É perdoares-te a ti mesmo(a) por não seres perfeito(a), mas tentares ser a melhor versão de ti. É teres a coragem de viver a tua vida tal como queres e não como a sociedade “deseja”. É estares sozinho(a), tirares tempo para ti e sentires-te bem. Resumindo, para mim a auto-estima é ter amor-próprio, aprender a viver só, correr atrás dos sonhos, ser feliz, curar as mágoas e problemas, antes de pensar em correr para os braços de alguém.

Para os patinhos feios e cisnes do mundo…
E especialmente à bela Borboleta que pousou na Acácia e voou…

E tu? O que achas que é a auto-estima para ti? Diz-me a tua opinião.
 



Este é um blog escrito de mim para ti.
Não sou psicóloga, nem coach, sou apenas uma humana imperfeita como tu.

Ao longo da minha vida tive as minhas inseguranças, medos e conforme fui crescendo percebi que em geral as pessoas se preocupam mais em casar, namorar do que em ter uma boa auto-estima e amor próprio. Podes ler um pouco sobre mim aqui.


Para quem é este blog?

Este blog é destinado a pessoas que procuram ganhar um pouco de mais confiança em si e na sua vida. 

O que posso esperar dele?
Aqui podes encontrar reflexões sobre temas ligados à auto-estima e desenvolvimento pessoal. Assim como artigos com dicas para ganhares confiança em ti próprio, no dia-a-dia, socialmente e profissionalmente. Irei também gradualmente reunir alguns recursos que possam ser úteis.

Escrevo, porque gosto, para expressar a minha voz interior e acima de tudo para te inspirar. O que escrevo é uma reflexão da minha experiência, opiniões, são apenas linhas guias... Todos somos seres únicos... O que resulta para mim pode não ser o mais adequado para ti ou podes não concordar com o que escrevo. Estás à vontade para adaptar à tua maneira... O importante é que descubras estratégias para utilizares como ponto de partida para pensares se gostas da pessoa que és e se a resposta for não, o que podes fazer para te tornares mais confiante e a melhor versão de ti?


Pequenos pontos a ter em atenção:

- Ganhar confiança e auto-estima depende apenas de ti e da tua atitude
- Auto-estima não depende só do aspecto exterior, mas princialmente do interior... Em que nível sentes que precisas de fazer mudanças para te sentires melhor? Bem-estar físico, psicológico, pessoal, profissional, etc...?
- Nem tudo é simples... às vezes precisamos de ajuda para alcançar o resultado que ambicionamos. Se tiveres possibilidade e sentires que é necessário, podes pedir uma opinião/ contratar um profissional: coach, personal trainer, psicóloga, nutricionista, terapeuta da fala, etc...

Espero que gostem e que a minha escrita cumpra o seu propósito: inspirar-te!


Caso tenhas alguma dúvida, sugestão entra em contacto comigo.


Obrigada 😏

Como utilizar este Guia

by on maio 01, 2019
E ste é um blog escrito de mim para ti. Não sou psicóloga, nem coach, sou apenas uma humana imperfeita como tu. Ao longo da minha ...